terça-feira, 14 de junho de 2016

SOCIAL - 3ª. Entrevista ao Jornal Notícias da Ilha


Abrahão Pedro
Abrahão José Pedro Neto tem 63 anos.
É Engenheiro Civil formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
É Corretor de Imóveis e Jornalista.
Por paixão e por compromisso é amante da Filosofia e da Teologia bem como Seguidor e Pregador da Palavra do Grande Mestre Jesus Cristo

1- Como minimizar as diferenças sociais que existem entre as comunidades que compõem o nosso município?
Os programas do governo federal como Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida, se continuarem existindo, são componentes extremamente fortes no sentido de minimizar tais diferenças. O município precisa colaborar com tais programas. Temos em nossa cidade perto de 1000 beneficiários do programa e aproximadamente 500 pessoas com potencial para receber o Bolsa Família e que não recebem porque o CRAS, através da busca ativa, deveria encontrá-las e não as encontra. Esse dinheiro faz falta no giro da economia da cidade pois representa um aumento de quase 50%.
Por outro lado, nosso município não fez inscrição para o programa Minha Casa Minha Vida, não sei se por entender desnecessário ou por não ter conseguido. Entendemos ser importante para o município a adesão a esse programa.
A administração municipal também entendeu que nossa comunidade não deveria se beneficiar do programa Mais Médicos. Não fez solicitação.
A nível municipal, o governo pode colaborar gerando empregos de melhor remuneração, como já mencionamos.

2- Qual a sua avaliação em relação a importância dos programas sociais dos governos federal e estadual para o município e como o senhor pretende se relacionar com eles?
Os programas são importantíssimos, como já dissemos no item anterior e o município deve promover para que a comunidade se beneficie de todos eles. Assim agiremos.

3- A presença de moradores de rua têm se revelado um novo problema para a Ilha. Como pretende lidar com essa questão?
Precisamos fazer um estudo detalhado para que possamos compreender o porque dessa ocorrência. Depois, poderemos traçar as ações para enfrentar tais problemas.

4- O aumento de problemas com drogas e desemprego, está relacionado à problemas sociais que muitas vezes é de competência do município tentar resolve-los. O senhor concorda com essa prerrogativa?
Penso que a questão das drogas é de competência da família, das polícias Civil e Militar e da justiça. O município pode colaborar, através das escolas, fomentando o convívio e o engrandecimento familiar, fiscalizando ostensivamente o tráfico e colaborando com as polícias. Também é importante que a administração atue no tratamento de viciados.

5- Que tipos de políticas públicas o município pode adotar para garantir um desenvolvimento social satisfatório e sustentável?
Seguindo o conceito de políticas públicas, que são ações que devem partir da população, sociedade civil organizada ou não, estamos ouvindo a sociedade para podermos construir as prioridades das ações. Entretanto, pelo pouco que já detectamos, são importantes políticas públicas para as áreas de: saúde, melhorando a logística de atendimento, do fornecimento de remédios; educação, com plano de carreira para professores e melhoria das instalações; da segurança, reivindicando mais policiamento, mudança de leis e guarda municipal aumentada para realizar trabalho ostensivo e colaborar com as polícias Civil e Militar.  Certamente também estarão consideradas políticas públicas para todas as outras áreas quando estaremos elegendo as prioridades, sempre em conjunto com a população, que estarão contidas em nosso caderno de programa de governo denominado: Ilha Comprida Merece Mais, Muito Mais !!!

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