terça-feira, 14 de junho de 2016

TRANSPORTE E VIAS PÙBLICAS - 3ª. Entrevista ao Jornal Notícias da Ilha



Abrahão Pedro
Abrahão José Pedro Neto tem 63 anos.
É Engenheiro Civil formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
É Corretor de Imóveis e Jornalista.
Por paixão e por compromisso é amante da Filosofia e da Teologia bem como Seguidor e Pregador da Palavra do Grande Mestre Jesus Cristo

1- Qual a sua avaliação sobre o transporte público local e quais as suas principais propostas para melhora-lo?
Pretendemos melhorar a qualidade dos veículos utilizando novos e eliminando veículos com duas catracas.
A freqüência dos horários deve ser aumentada (mais horários) e utilizar veículos menores.
Os pontos de ônibus devem proteger as pessoas do sol e da chuva, o que não acontece hoje.
As linhas não devem ser muito longas e ter estações de integração para que se possa fazer freqüências diferentes, de acordo com a demanda, em cada trecho.
A sinalização de vias públicas para identificação dos bairros (balneários) e nomes das ruas são fundamentais.

2- Apesar dos avanços, ainda existem muitas queixas com a manutenção de vias públicas. Qual o seu pensamento a respeito?
O grande problema das vias públicas é a destinação das águas de chuva.
Como já dissemos em várias outras oportunidades, Ilha Comprida precisa ter um projeto de galerias de águas de chuva para toda cidade. Este projeto precisa ser implantado “por pedaços”, à medida da necessidade, sempre de acordo com o projeto para que quando as redes se encontrarem, haja coincidência das direções de escoamento. Isso não acontece hoje e por isso a tubulação se rompe, provocando a grande incidência de buracos nas vias asfaltadas.
Nas ruas não pavimentadas o escoamento deve ser feito por valas mas também com uniformidade de escoamento. Isso não ocorre hoje e quando as correntes se encontram dentro da mesma vala, ocorrem as absurdas inundações que temos visto.

3- Ainda não conseguimos interligar definitivamente os dois extremos da Ilha, por restrições ambientais. Como resolver essa questão?
Enquanto não tivermos implantado e em pleno funcionamento o projeto GAUR (Gestão Ambiental Unificada e Restabelecimento de Matrículas Imobiliárias já mencionado em entrevista anterior e que pode ser melhor conhecido acessando: http://abrahaopedro.blogspot.com.br/2014/09/gaur.html) tudo que depender de licenciamento ambiental será sempre muito difícil. Temos que trabalhar fortemente nessa implantação ou então demorarmos muitos e muitos anos para conseguir a licença. A atual administração, em mais de 20 anos, ainda não conseguiu. É por isso que nosso caderno com o detalhamento do plano de governo mostrará detalhes deste assunto e leva o nome de Ilha Comprida Merece Mais, Muito Mais !!!

4- Claramente há um sério problema com a entrada e saída da cidade em dias de grande fluxo de veículos. Como resolver essa questão e minimizar as longas filas que se formam nos feriados?
Temos um afunilamento que é a ponte que liga Iguape a Ilha Comprida. Podemos aumentar as vias de acesso dentro da Ilha que melhorará um pouco, amenizando o fluxo mas o afunilamento continuará existindo. Talvez a construção de outras pontes nas proximidades de Pedrinhas e do Boqueirão Sul resolvam o problema. Entretanto, neste momento, a construção de tais pontes não fazem parte de nosso programa de governo.

5- Que avaliação o senhor faz da malha viária municipal dentro dos conceitos básicos de mobilidade urbana?
A malha viária do município é precária. Em termos de desenho está até razoável entretanto em termos de infraestrura é altamente deficitária. Precisamos aumentar a qualidade das vias, no momento da implantação para que não tenhamos elevados custos de manutenção,

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